Em todos os momentos de nossas vidas estamos sempre
descobrindo algo, de maneira formal ou informal, de meio atento ou desatento,
nesse meio tempo, gostaria de salientar um dos momentos que está contribuindo consideravelmente para minha formação enquanto
pessoa e futura pedagoga. O estágio no ensino fundamental 1, onde estou tento o
prazer de conviver com a regência de perto pela segunda vez, é uma busca
constante de conhecimentos e é justamente nesse período da vida de um cientista
da educação que se inicia a preparação ou não para enfrentar a realidade da
sala de aula.
A primeira semana foi
marcada de incertezas, inseguranças e muitos desafios, depois das experiências
com observações, investigações em outras escolas eu acreditava que já estava
instruída para o ultimo estagio. Me recordo que cheguei na escola com a
impressão de estar vivendo tudo novamente rememorando alguns detalhes do
primeiro estágio referente à educação infantil, os momentos de gritaria, mordidas
e furos no braço feitos com aponta do lápis, as crianças inquietas e as fofocas
que não mas me abalavam, o desespero das estagiarias para findar a tarde, com
essa experiência do primeiro estágio ficava me perguntando como seria nessa
segunda etapa.
Confesso que não esperava
muito desse último estágio, até pelo simples fato de não ter uma relação com a
alfabetização me recordo em ter dito para alguns (a) colegas que nunca seria
professora de alfabetização e na primeira semana de regência muita coisa mudou
inclusive meu pensamento.

No terceiro dia assim como
o restante da semana confesso que veio alguns desafios e momentos de conflitos
tanto por questões de disciplina como também a regência, pois não é fácil estar
em uma sala de aula com 23 alunos depois de tantas teorias, a prática é bem
diferente quando dita em sala de aula no momento das aulas teorias.
A teoria
ela se distancia da pratica justamente por faltar contextualizações a mesma
precisa ser condizente com a realidade. O combustão da motivação é olhar para
cada rostinho e lembrar que eles dependem de nós e nós dependemos deles, é o
famoso aprender a aprender. O professor é um ser reflexivo, o estágio supervisionado é uma oportunidade,
a de entrar em contato com a realidade educacional das
nossas escolas, e a experiência na sala de
aula. Nesses momentos eu pude refletir sobre nossa reflexão-ação-reflexão, compreendi que o
ato de educar vai muito mais do que simplesmente transmitir conteúdo,
precisa-se que o processo de educação seja pensado, refletido. Como já dizia Paulo Freire “Não
é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão.”
Oi Crisdarle,
ResponderExcluirMuito boa as suas reflexões sobre a primeira semana de estágio. A iniciação á docência se dá assim mesmo, com inquietações, dúvidas, medo de errar e ansiedade. Entretanto, fico feliz em saber que vc se reencontrou com a docência em uma sala de alfabetização. Parabéns e continue suas reflexões.